
Este é o Jogo que Hideo Kojima Mais Jogou na Vida: Uma Revelação Sobre Suas Raízes no Mundo dos Games
Hideo Kojima, o visionário por trás de franquias icônicas como Metal Gear e Death Stranding, é uma figura lendária na indústria de videogames. Conheci...
Hideo Kojima, o visionário por trás de franquias icônicas como Metal Gear e Death Stranding, é uma figura lendária na indústria de videogames. Conhecido por sua habilidade em mesclar narrativas profundas com mecânicas inovadoras, Kojima não só moldou o entretenimento interativo, mas também inspirou gerações de desenvolvedores. Recentemente, em uma entrevista exclusiva ao canal Wired, ele compartilhou insights pessoais que vão além de suas criações, revelando as influências que o trouxeram para esse universo. Uma pergunta em particular destacou-se: qual o jogo que ele mais jogou em toda a sua vida? A resposta, embora previsível para os fãs, carrega uma profundidade que reflete a essência da evolução dos games.

A Jornada de Hideo Kojima na Indústria de Videogames
Kojima ingressou na Konami em 1986, após anos de dedicação aos estudos e uma paixão crescente por narrativas interativas. Sua carreira começou com Metal Gear em 1987, um título que revolucionou o gênero stealth ao introduzir elementos de espionagem e dilemas morais profundos. Ao longo das décadas, ele expandiu seus horizontes com obras como Zone of the Enders e o aclamado Death Stranding, lançado em 2019 pela Kojima Productions. Esses jogos não são meras distrações; eles exploram temas filosóficos, como conexão humana e o impacto da tecnologia na sociedade.
Apesar de sua reputação por criações complexas, Kojima sempre creditou suas raízes a jogos mais simples. Em entrevistas anteriores, ele mencionou como o cinema e a literatura influenciaram seu estilo, mas foi o mundo dos videogames que o cativou de verdade durante a juventude. Como estudante universitário nos anos 80, no Japão pós-bolha econômica, Kojima encontrou nos arcades e consoles caseiros uma forma de escapar e sonhar. Essa fase formativa é crucial para entender por que um jogo aparentemente simples como Super Mario Bros. marcou sua vida de maneira tão indelével.
A Revelação na Entrevista: Super Mario Bros. como Inspiração Máxima
Durante a conversa com a Wired, Kojima foi direto ao responder sobre o jogo que mais jogou: "Super Mario Bros., definitivamente. Joguei por um ano inteiro. Eu era um estudante universitário e cabulava as aulas para jogar em casa". Lançado em 1985 para o Nintendo Entertainment System (NES), o jogo foi um marco na história dos videogames, vendendo mais de 40 milhões de cópias e estabelecendo padrões para o gênero de plataformas.
Kojima descreveu como a simplicidade do título o fascinou. "É um jogo de ação side-scroller, Mario apenas vai da esquerda para a direita, basicamente apenas pulando. Mas existe um botão de dash, e usando isso com o pulo muda a trajetória do salto para atacar ou desviar". Ele destacou a ausência de uma narrativa explícita, mas enfatizou o senso de aventura que o jogo evocava, mesmo com sua arte em pixel art rudimentar. "Não havia quase nenhuma história, mas parecia que você estava em uma aventura. Quando eu vi isso, apesar de ser uma pixel art sem enredo, senti que esta mídia um dia iria superar os filmes. Essa convicção me trouxe para a indústria dos games", concluiu.
Essa admissão não é isolada. Kojima frequentemente elogia a Nintendo por pioneirar experiências imersivas. Em eventos como a Tokyo Game Show, ele já comparou a evolução de Mario à sua própria abordagem em Metal Gear Solid, onde mecânicas simples se entrelaçam com histórias complexas.

O Legado Duradouro de Super Mario Bros. e Seu Impacto na Carreira de Kojima
Super Mario Bros. não foi apenas um hit comercial; ele definiu as bases para toda a franquia Mario, que hoje inclui mais de 200 títulos e spin-offs como Mario Kart e Super Mario Odyssey. O jogo introduziu conceitos como mundos interconectados, power-ups e chefes desafiadores, influenciando desenvolvedores globais. Para Kojima, essa inovação primordial foi o gatilho para sua carreira. Sem o senso de progresso e descoberta em Mario, talvez não tivéssemos os intricados plots de Death Stranding, que exploram jornada e isolamento de forma poética.
- Inovações de Super Mario Bros.: Primeira uso de scroll horizontal suave, múltiplos níveis e save points implícitos através de checkpoints.
- Influência em Kojima: A ênfase em mecânicas fluidas inspirou o design de stealth em Metal Gear, onde timing e precisão são essenciais.
- Evolução da Franquia: De um plumber italiano a um ícone cultural, Mario pavimentou o caminho para narrativas mais ambiciosas nos games.
Hoje, com mais de 60 anos, Kojima continua ativo, trabalhando em projetos como Death Stranding 2. Sua afinidade por Mario reflete uma humildade rara em uma indústria dominada por blockbusters high-tech.

Conclusão: Lições de um Ícone para o Futuro dos Games
A revelação de Kojima sobre Super Mario Bros. serve como lembrete de que as maiores inovações muitas vezes nascem da simplicidade. Em um era de realidades virtuais e IA, voltar às raízes pode inspirar novas gerações. Para fãs e aspirantes a desenvolvedores, a mensagem é clara: os games transcendem entretenimento, tornando-se uma mídia poderosa capaz de rivalizar com o cinema e a literatura. Kojima não só jogou Mario por um ano; ele internalizou sua essência, moldando um legado que continua a evoluir.





