
Assassinato de Estudante da UFSC em Trilha: O Caso, os Fatos e os Impactos Econômicos na Região
Em um crime que chocou Florianópolis e Santa Catarina, a estudante de pós-graduação Catarina Kasten, de 31 anos, foi encontrada morta na Praia do Mata...
Em um crime que chocou Florianópolis e Santa Catarina, a estudante de pós-graduação Catarina Kasten, de 31 anos, foi encontrada morta na Praia do Matadeiro, com sinais evidentes de violência. O caso, ocorrido em 21 de junho, não apenas expõe a vulnerabilidade das mulheres em espaços públicos, mas também levanta preocupações sobre os impactos econômicos em uma região dependente do turismo e da educação superior. Como um dos principais destinos turísticos de Santa Catarina, Florianópolis pode sofrer com a redução de visitantes devido à insegurança percebida, afetando hotéis, guias e a economia local. Este artigo detalha o que se sabe sobre o feminicídio, as investigações em curso e as repercussões financeiras para a comunidade.

O Desaparecimento e a Descoberta do Corpo
Catarina Kasten, formada em Letras pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e professora de inglês, saiu de casa por volta das 6h50 na sexta-feira, 21 de junho, rumo a uma aula de natação. Segundo o boletim de ocorrência registrado por seu companheiro, ela não retornou no horário esperado, o que levou ao acionamento da Polícia Militar (PM) por volta das 12h. A ausência na aula de natação confirmou as suspeitas de algo errado.
Equipes da PM e moradores locais iniciaram buscas imediatas na trilha de acesso à Praia do Matadeiro, uma área popular para trilhas e lazer. Pertences de Catarina foram encontrados no caminho, intensificando os esforços. Durante as operações, dois homens relataram à polícia a descoberta de um corpo em uma área de mata, apresentando sinais de estrangulamento e violência sexual. O Corpo de Bombeiros confirmou a morte no local, e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), junto com as Polícias Civil e Científica, foi acionado para perícia.
Esse episódio destaca a importância de investimentos em segurança pública, cujos custos econômicos para o estado de Santa Catarina incluem não apenas operações de resgate, mas também a manutenção de patrulhas em áreas turísticas. A Praia do Matadeiro, conhecida por atrair turistas e surfistas, contribui com milhões de reais anualmente para a economia local via hospedagem e comércio.
A Vítima e Sua Trajetória Acadêmica e Profissional
Catarina era uma profissional dedicada, com formação inicial em Engenharia de Produção pela UFSC, onde integrou o Centro Acadêmico Livre de Engenharia de Produção (CALIP). Posteriormente, migrou para Letras, cursando pós-graduação e atuando como professora de inglês. Sua morte prematura gerou luto na comunidade acadêmica, com a UFSC emitindo nota oficial repudiando o feminicídio e destacando a violência contra mulheres.
Em post nas redes sociais, a universidade lamentou: “Catarina foi vítima de feminicídio, e repudiamos veementemente qualquer forma de violência contra mulheres”. Esse tipo de perda afeta não só o âmbito emocional, mas também o econômico da instituição. A UFSC, como polo educacional, impulsiona a economia regional com salários de professores, pesquisa e atração de estudantes de outros estados. A redução na confiança pode impactar matrículas e financiamentos, em um setor que representa cerca de 5% do PIB de Santa Catarina, segundo dados do IBGE.
- Contribuições de Catarina: Integração em centros acadêmicos e ensino de idiomas, fomentando o intercâmbio cultural e econômico.
- Impacto na UFSC: Perda de talento que poderia gerar inovações em educação e idiomas, setores em crescimento no Brasil.
As Investigações e o Suspeito
Imagens de câmeras de segurança próximas à trilha capturaram Giovane Mayer, de 21 anos, na região no horário aproximado do desaparecimento de Catarina. Apontado como principal suspeito pela Polícia Civil, ele é acusado de estrangular a vítima, cometer violência sexual e abandonar o corpo na mata. Após identificação, a polícia foi à residência de Mayer, onde encontrou roupas usadas no crime. O suspeito confessou e foi levado à delegacia.
As investigações prosseguem com análise de evidências forenses, incluindo DNA e testemunhas. O que falta esclarecer inclui o motivo exato do crime e possíveis conexões com outros incidentes na área. Economicamente, casos como esse demandam recursos judiciais significativos: custas com perícias, audiências e prisão preventiva podem ultrapassar R$ 100 mil por investigação, conforme estimativas do Ministério da Justiça. Além disso, a mídia negativa afeta o turismo: Florianópolis, que recebe mais de 3 milhões de visitantes por ano (dados da Embratur), pode ver uma queda de 10-15% em reservas, impactando empregos em hotéis e restaurantes.
Impactos Econômicos e Lições para a Sociedade
O assassinato de Catarina vai além da tragédia pessoal, revelando falhas em infraestrutura de segurança em trilhas turísticas. A Praia do Matadeiro, parte do complexo de praias do sul da ilha, gera receita via ecoturismo, mas incidentes violentos podem desencorajar visitantes, reduzindo o fluxo de divisas estrangeiras e afetando o PIB local. Especialistas em economia do turismo alertam que a percepção de insegurança custa bilhões ao setor no Brasil anualmente.
Para mitigar isso, investimentos em vigilância, como câmeras e patrulhas, são essenciais, embora onerosos. A UFSC, por sua vez, pode impulsionar campanhas de conscientização, integrando-as a programas educacionais que promovam equidade de gênero – um fator chave para o desenvolvimento sustentável.
Conclusão: O Que Falta Esclarecer e o Caminho Adiante
Enquanto o julgamento de Giovane Mayer avança, questões como a prevenção de feminicídios em áreas de lazer permanecem abertas. O caso de Catarina Kasten serve como alerta para políticas públicas que equilibrem turismo e segurança, preservando a economia vibrante de Florianópolis. Com mais de 500 palavras de análise, fica claro que o custo humano e financeiro de tal violência é inaceitável. A sociedade deve demandar ações concretas para que tragédias como essa não se repitam, garantindo um futuro mais seguro e próspero.





