
Da Pior à Melhor: Ranking das Temporadas de Stranger Things
Com a ansiedade crescendo para o fim de uma era, a quinta e última temporada de Stranger Things está prestes a estrear na Netflix, com os primeiros ep...
Com a ansiedade crescendo para o fim de uma era, a quinta e última temporada de Stranger Things está prestes a estrear na Netflix, com os primeiros episódios previstos para 26 de novembro de 2024. Essa série icônica, criada pelos irmãos Duffer, conquistou o mundo com sua mistura de ficção científica, terror e nostalgia dos anos 80. Baseado em um ranking popular do site Ranker, compilado por fãs ao redor do globo, este artigo traz uma análise das quatro temporadas já lançadas, ordenadas da pior para a melhor. Prepare-se: spoiler alert! Vamos mergulhar nos mistérios de Hawkins, explorando o que cada capítulo trouxe de bom — e o que deixou a desejar.

4ª Posição: A Segunda Temporada (2017) – Desafios de Adaptação
Lançada em outubro de 2017, a segunda temporada de Stranger Things expandiu o universo da série com nove episódios cheios de emoção, mas não conseguiu repetir o impacto da estreia. Votada como a pior pelos fãs no Ranker, ela foca na tentativa de Will Byers (Noah Schnapp) de se readaptar à vida normal após seu retorno traumático do Mundo Invertido. Enquanto isso, Eleven (Millie Bobby Brown) vive escondida com o xerife Jim Hopper (David Harbour), e os laços entre os jovens protagonistas — Mike, Dustin, Lucas e os novos amigos — se fortalecem em meio a novas ameaças.
A temporada introduz personagens memoráveis como Max Mayfield (Sadie Sink), sua problemática família com o irmão Billy (Dacre Montgomery), a esperta Erica Sinclair (Priah Ferguson) e o adorável Bob Newby (Sean Astin), que traz um toque de leveza romântica para Hopper. No entanto, críticos apontam que o ritmo é irregular, com subtramas que se arrastam e uma dependência excessiva em elementos sobrenaturais sem a mesma inovação da primeira leva. Apesar disso, momentos como o "pumpkin patch" e o confronto final com o Devorador de Mentes deixam lições valiosas sobre amizade e superação.
3ª Posição: A Terceira Temporada (2019) – Verão Quente e Amadurecimento
Em julho de 2019, a terceira temporada chegou com oito episódios vibrantes, ambientados no verão de 1985 em Hawkins. Considerada apenas marginalmente melhor que a anterior no ranking, ela marca o amadurecimento dos personagens principais, agora adolescentes lidando com romances, ciúmes e as tentações do shopping Starcourt. O enredo mistura humor com horror, enquanto o Monstro da Mente controla o hospital e infiltra-se na cidade através de ratos e humanos possuídos.
Robin Buckley (Maya Hawke), a nova aliada sarcástica de Steve Harrington (Joe Keery), rouba a cena com sua inteligência e orientação sexual revelada, adicionando camadas de diversidade à narrativa. Personagens da segunda temporada, como Erica e Max, ganham mais destaque, enquanto o grupo enfrenta conspirações soviéticas e o nascimento do exército do Monstro da Mente. A trilha sonora anos 80, com hits como "NeverEnding Story", eleva as cenas de ação, mas alguns fãs criticam o foco excessivo em tramas românticas em detrimento do terror puro. Ainda assim, é um capítulo divertido que explora temas de consumismo e lealdade.
2ª Posição: A Quarta Temporada (2022) – Expansão Épica e Novos Vilões
A quarta temporada, lançada em maio e julho de 2022 com nove episódios divididos em volumes, ocupa o segundo lugar no coração dos fãs. Ambientada em 1986, ela leva a ação para além de Hawkins, incluindo a Califórnia e a Rússia, ampliando o escopo da série de forma ousada. Eleven luta contra memórias reprimidas em um laboratório, enquanto Vecna (Jamie Campbell Bower), o humano por trás do Mundo Invertido, aterroriza a cidade com maldições mortais inspiradas em lendas urbanas.
O destaque vai para Eddie Munson (Joseph Quinn), líder do Hellfire Club — um clube de Dungeons & Dragons que resgata o espírito nerd da série —, e sua icônica performance de "Master of Puppets" do Metallica. A trilha sonora brilha com "Running Up That Hill" de Kate Bush, que viralizou e definiu cenas emocionantes. Novos arcos, como o de Max lidando com o luto e o passado de Eleven, adicionam profundidade emocional. Apesar de elogiada pela produção grandiosa e efeitos visuais, a extensão dos episódios (alguns com mais de uma hora) divide opiniões quanto ao ritmo. É uma temporada que eleva as apostas para o finale.
1ª Posição: A Primeira Temporada (2016) – O Início Inesquecível
Nada supera a magia da estreia: lançada em julho de 2016, a primeira temporada revolucionou a TV com oito episódios que capturaram a essência de Stranger Things. O desaparecimento de Will Byers desencadeia uma busca desesperada envolvendo sua mãe Joyce (Winona Ryder), o irmão Jonathan (Charlie Heaton), o chefe de polícia Hopper e os inseparáveis amigos Mike, Dustin, Lucas e o excêntrico grupo liderado por Eleven. Inspirada em clássicos como E.T. e Os Goonies, ela constrói um mundo de mistérios com o Demogorgon e o Mundo Invertido.
Momentos icônicos, como a comunicação via luzes de Natal e o sacrifício de Eleven, definiram a série e conquistaram 18 indicações ao Emmy. A química entre o elenco infantil, a trilha synthwave de Kyle Dixon e Michael Stein, e a atmosfera de suspense puro fazem dela imbatível no ranking. É o alicerce que transformou Stranger Things em fenômeno global, abordando temas de perda, amizade e o desconhecido com maestria.
Conclusão: Aguardando o Fim da Jornada
Do ranking da Ranker, fica claro que Stranger Things começou no topo e, apesar de altos e baixos, manteve uma base fiel de fãs graças à sua narrativa envolvente e elenco carismático. A segunda e terceira temporadas lutaram para inovar, mas a quarta recuperou o fôlego, preparando o terreno para a despedida épica. Com a quinta temporada prometendo respostas para mistérios como o de Vecna e o destino de Hawkins, os fãs estão ansiosos. Independentemente da posição, cada capítulo contribuiu para um legado cultural que celebra a infância, o horror e a esperança. Qual é a sua temporada favorita? A série nos lembra que, no fim das contas, o verdadeiro monstro é a separação — e nada une mais que uma boa história.





