
De Return of Samus a Super Metroid: os 10 Melhores Jogos da Franquia Metroid
Desde o lançamento do primeiro Metroid em 1986 para o NES, a franquia criada pela Nintendo revolucionou o mundo dos videogames. Inspirada em clássicos...
Desde o lançamento do primeiro Metroid em 1986 para o NES, a franquia criada pela Nintendo revolucionou o mundo dos videogames. Inspirada em clássicos do cinema de ficção científica como Alien, a série segue as aventuras da caçadora de recompensas Samus Aran em mundos hostis infestados de Metroids e outras criaturas alienígenas. Ao longo dos anos, Metroid evoluiu de jogos 2D lineares para explorações em 3D imersivas, influenciando o nascimento do gênero Metroidvania – que combina exploração não linear, progressão de habilidades e mapas labirínticos. Títulos como Hollow Knight e Ori and the Blind Forest devem muito a essa inovação.
Com Metroid Prime 4: Beyond no horizonte, é o momento ideal para revisitar os destaques da série. Nesta lista dos 10 melhores jogos, avaliamos critérios como design de níveis, progressão de gameplay, inovação técnica e impacto cultural duradouro. Prepare-se para uma viagem solitária e claustrofóbica pelo universo de Samus.

Evolução Inicial: Os Fundamentos da Franquia
A jornada de Metroid começou com títulos que estabeleceram as bases para a exploração solitária e o senso de mistério. O primeiro jogo, lançado em 1986, foi uma fusão ousada de elementos de Super Mario Bros. e The Legend of Zelda, mas com um foco em atmosfera sombria e progressão não guiada.
10. Metroid II: Return of Samus (1991, Game Boy)
Lançado para o portátil Game Boy, Metroid II levou Samus ao planeta SR388 para exterminar os últimos Metroids. Na época, o mapa não era revelado automaticamente, exigindo que os jogadores desenhassem seus próprios diagramas – uma mecânica que hoje parece arcaica, mas que incentivava a imersão total. Apesar da tela pequena e da ausência de um mapa integrado, o jogo brilha com sprites grandes, trilha sonora tensa e um ambiente opressivo. O remake Metroid: Samus Returns (2017, 3DS), desenvolvido pela MercurySteam, moderniza tudo com toques de tela, contra-ataques e narrativa expandida, tornando-o acessível para novas gerações.
9. Metroid (1986, NES)
O original Metroid é um marco. Inspirado em Alien, ele coloca o jogador em um labirinto subterrâneo no planeta Zebes, coletando power-ups como o Morph Ball e o Beam Plasma para acessar novas áreas. Sem tutoriais, o jogo recompensa a curiosidade e a persistência, criando um legado de isolamento e descoberta. Sua reedição no Virtual Console e em coleções mantém sua relevância, provando que simplicidade pode ser profunda.
O Auge do 2D: Exploração e Inovação
Os anos 90 trouxeram refinamentos que solidificaram Metroid como sinônimo de metroidvania. Esses jogos expandiram o mundo de Samus com mapas mais complexos e narrativas mais ricas.
8. Metroid: Zero Mission (2004, Game Boy Advance)
Remake do jogo original, Zero Mission adiciona sequências cinematográficas, novos power-ups e um final alternativo, mantendo a essência clássica enquanto atualiza para o GBA. Seu design de níveis incentiva backtracking inteligente, e a portabilidade permite sessões rápidas de exploração.
7. Metroid Fusion (2002, Game Boy Advance)
Desenvolvido pela Nintendo, Fusion introduz o parceiro IA Adam, guiando Samus em uma estação orbital infectada pelo X-Parasite. Linear em comparação aos outros, ele compensa com tensão constante, chefes memoráveis e uma história que humaniza Samus. É ideal para fãs de narrativas sci-fi.
6. Super Metroid (1994, SNES)
O pináculo do 2D, Super Metroid é elogiado por seu mapa revelável, progressão fluida e atmosfera impecável. De Ridley a Mother Brain, cada encontro é épico. Sua influência no gênero é inegável, com mecânicas que ainda inspiram desenvolvedores hoje.
A Era 3D e o Legado Moderno
A transição para 3D com a série Prime trouxe imersão visual sem sacrificar a exploração. Esses títulos expandiram o universo para consoles modernos.
5. Metroid: Other M (2010, Wii)
Controverso por seu foco em narrativa linear e controle híbrido, Other M explora o passado de Samus com emoção, apesar das críticas à representação da protagonista.
4. Metroid Prime Trilogy (2009, Wii)
Compilação dos três Prime, este pacote remasteriza os originais com controles de Wii. Prime (2002, GameCube) revolucionou o FPS em primeira pessoa com scanning e puzzles ambientais.
3. Metroid Prime 3: Corruption (2007, Wii)
Com multiplayer e integração de movimento, Corruption fecha a trilogia com escala galáctica e visuais impressionantes.
2. Metroid Prime 2: Echoes (2004, GameCube)
Seu mundo dual (Aether e Dark Aether) adiciona camadas de complexidade, com luz e escuridão como mecânicas centrais.
1. Metroid Dread (2021, Switch)
O topo da lista, Dread retorna às raízes 2D com perseguições intensas por E.M.M.I. robots e um mapa vasto em Planet ZDR. Sua jogabilidade precisa e atmosfera aterrorizante o tornam o Metroid definitivo da era moderna.
Conclusão: O Futuro Brilhante de Samus
A franquia Metroid não é apenas sobre ação; é sobre descoberta pessoal em mundos alienígenas. De suas origens humildes no NES a inovações em 3D e retornos triunfais como Dread, a série influenciou gerações de jogadores e desenvolvedores. Com Metroid Prime 4 prometendo gráficos next-gen e exploração expandida, o legado de Samus continua a crescer. Se você ainda não mergulhou nesse universo, comece por Super Metroid – é uma experiência inesquecível que define o que significa ser um caçador de recompensas galáctico.





