Nos Pênaltis, Brasil É Eliminado por Portugal na Semifinal da Copa do Mundo Sub-17
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Nos Pênaltis, Brasil É Eliminado por Portugal na Semifinal da Copa do Mundo Sub-17

O sonho do Brasil em conquistar o pentacampeonato na Copa do Mundo Sub-17 foi adiado mais uma vez. Nesta segunda-feira, 24 de outubro, a seleção brasi...

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O sonho do Brasil em conquistar o pentacampeonato na Copa do Mundo Sub-17 foi adiado mais uma vez. Nesta segunda-feira, 24 de outubro, a seleção brasileira sub-17 caiu para Portugal nas semifinais do torneio realizado no Catar, em uma disputa acirrada decidida nos pênaltis. Após um empate sem gols no tempo regulamentar, os portugueses venceram por 8 a 7 nas cobranças alternadas, garantindo vaga na final contra a Áustria. Essa vitória marca a primeira final da história de Portugal na competição, superando seu melhor resultado anterior, um terceiro lugar em 1989. O Brasil, que buscava igualar a Nigéria com cinco títulos mundiais, ainda tem a chance de brigar pelo bronze contra a Itália na disputa pelo terceiro lugar.

Jogadores do Brasil e Portugal disputando a bola na semifinal da Copa do Mundo Sub-17

O Caminho Vitorioso do Brasil até as Semifinais

A campanha brasileira nesta edição da Copa do Mundo Sub-17 no Catar foi marcada por superação e momentos de tensão. Na fase de grupos, o time comandado pelo técnico Ramon Menezes avançou com vitórias convincentes, demonstrando um futebol coletivo sólido e uma defesa bem postada. Nas oitavas de final, o Brasil enfrentou o Paraguai e avançou após um empate no tempo normal, vencendo nos pênaltis graças às defesas cruciais do goleiro João Pedro.

A sequência de classificações dramáticas continuou nas quartas de final contra o Marrocos. Em um jogo equilibrado, o centroavante Dell se tornou o herói ao marcar o gol da vitória por 2 a 1 nos acréscimos finais, forçando a defesa marroquina a cometer erros sob pressão. Essa resiliência levou a seleção canarinho à semifinal, onde o adversário era uma Portugal motivada, com um histórico de crescimento nas

A Partida Equilibrada e as Defesas em Destaque

O confronto entre Brasil e Portugal foi digno de uma semifinal de Mundial, com as duas equipes exibindo maturidade apesar da pouca idade dos jogadores – todos com no máximo 17 anos. O placar de 0 a 0 no tempo regulamentar reflete o equilíbrio tático e a eficiência das defesas. No primeiro tempo, o Brasil criou as melhores chances, com Dell testando o goleiro português Romário Cunha em três tentativas, incluindo dois chutes em sequência que foram bem defendidos.

Portugal não ficou atrás e pressionou aos 22 minutos, quando um chute de fora da área obrigou João Pedro a fazer uma grande defesa. Logo após, a comissão técnica lusitana pediu revisão de VAR por possível pênalti em toque de mão de Lucas Ramon na área, mas o juiz manteve a decisão inicial. Um escanteio subsequente terminou em falta, resultando em mais uma intervenção segura do goleiro brasileiro. O Brasil explorou contra-ataques rápidos, mas faltou precisão no último terço do campo: passes errados e finalizações apressadas mantiveram o jogo travado, sem grandes emoções até o intervalo.

Ícone representando a intensidade da partida entre Brasil e Portugal

No segundo tempo, as equipes adotaram posturas mais cautelosas, priorizando a solidez defensiva. Ambas as seleções tiveram oportunidades isoladas, mas as barreiras defensivas e os goleiros se mostraram intransponíveis. A partida esticou para a prorrogação, onde o cansaço físico se tornou evidente, mas sem gols. Essa terceira disputa de pênaltis para o Brasil na competição – após vitórias contra Paraguai e França nas fases anteriores – trouxe uma pressão extra à seleção sul-americana.

A Decisão nos Pênaltis e o Legado da Campanha

Nos pênaltis, Portugal foi impecável, convertendo oito cobranças alternadas, enquanto o Brasil errou uma delas, selando a derrota por 8 a 7. João Pedro, que havia sido herói em jogos anteriores ao defender chutes decisivos, não conseguiu repetir o feito desta vez. Os portugueses, liderados por jovens talentos como o meia Fábio Silva, celebraram a histórica classificação para a final, onde enfrentarão a Áustria em busca do primeiro título.

Para o Brasil, a eliminação é um revés amargo, mas a campanha no Catar reforça o potencial da base nacional. Jogadores como Dell e João Pedro despontaram como promessas, e o terceiro lugar contra a Itália pode servir de consolo e aprendizado. Historicamente, o Brasil acumula quatro títulos (1997, 1999, 2003 e 2019), e essa experiência deve fortalecer a próxima geração para competições futuras, como o Sul-Americano Sub-17.

Ícone simbolizando a finalização tensa nos pênaltis

Em resumo, a semifinal contra Portugal destacou o alto nível do futebol sub-17 global, com defesas sólidas e decisões nos detalhes. Embora o pentacampeonato tenha escapado, o Brasil sai de cabeça erguida, pronto para continuar investindo em suas joias. A final e o jogo pelo bronze prometem mais emoções no Catar, consolidando o torneio como vitrine para o futuro do esporte.

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