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Paramount x Netflix: Disputa Milionária pela Warner Bros. Discovery e Seus Impactos no Mundo dos Esportes
Em um movimento que agita o mercado de entretenimento e pode redefinir o panorama das transmissões esportivas, a Paramount Global lançou uma oferta ho...
Em um movimento que agita o mercado de entretenimento e pode redefinir o panorama das transmissões esportivas, a Paramount Global lançou uma oferta hostil para adquirir a Warner Bros. Discovery (WBD) nesta segunda-feira (8), avaliando a transação em impressionantes US$ 108 bilhões. Essa proposta surge como uma resposta direta à recente aquisição anunciada pela Netflix, no valor de US$ 72 bilhões, e promete complicar o cenário para os fãs de esportes, especialmente aqueles que dependem de canais como a TNT para transmissões de jogos da NBA e outros eventos. Com a WBD controlando direitos valiosos de broadcasting esportivo, essa batalha corporativa pode alterar o acesso ao conteúdo ao vivo nos Estados Unidos e além.
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A Oferta Hostil da Paramount: Detalhes e Estratégia
A Paramount, liderada pelo CEO David Ellison, não poupou esforços para se posicionar como a melhor opção para os acionistas da WBD. Diferentemente de uma abordagem amigável, a oferta hostil ignora o conselho de administração da empresa-alvo e vai diretamente aos acionistas, oferecendo US$ 30 por ação em dinheiro. Essa estratégia visa contornar qualquer resistência interna e garantir uma aquisição rápida e integral da companhia, incluindo ativos icônicos como os estúdios de cinema, HBO Max e, crucially, os canais de TV a cabo como CNN e TNT.
Para os entusiastas de esportes, o interesse é evidente: a TNT é um pilar na transmissão de partidas da NBA, com contratos que valem bilhões e cobrem playoffs e finais. Ellison enfatizou em um comunicado: "Os acionistas da WBD merecem a oportunidade de considerar nossa oferta superior em dinheiro por suas ações da empresa inteira". Ele argumentou que a proposta da Paramount oferece um "caminho mais seguro e rápido" para o fechamento do negócio, contrastando com o que chamou de "proposta inferior" da Netflix. A oferta pública tem validade até uma data limite não especificada, mas analistas preveem que a pressão sobre os acionistas aumentará nas próximas semanas.
Netflix Entra na Briga: O Que a Aquisição Inicial Significava
A Netflix havia surpreendido o mercado ao anunciar, em data recente, um acordo para comprar a WBD por US$ 72 bilhões, a US$ 28 por ação. Essa transação visava expandir o portfólio da plataforma de streaming com conteúdos premium, incluindo produções originais da Warner e direitos esportivos. No entanto, a oferta da Paramount, 50% mais valiosa, coloca em xeque o acordo, exigindo aprovação tanto dos acionistas quanto de reguladores antitruste, como a FTC nos EUA.
No contexto esportivo, a Netflix já demonstrou ambição ao investir em transmissões ao vivo, como lutas de boxe e eventos da WWE. Incorporar a WBD poderia impulsionar sua entrada no mercado de esportes tradicionais, mas a Paramount, com sua experiência em TV linear, promete preservar e potencialmente expandir as transmissões da TNT. Uma oferta hostil, para quem não está familiarizado, é uma tática agressiva onde o comprador apela diretamente aos acionistas, oferecendo um prêmio atrativo pelas ações para ganhar controle sem o aval dos executivos da empresa visada.
- Vantagens da Paramount: Aquisição total, incluindo TV a cabo e esportes ao vivo.
- Desafios da Netflix: Foco em streaming pode diluir ativos tradicionais como a TNT.
- Riscos regulatórios: Ambas as gigantes enfrentam escrutínio por concentração de mercado.

Impactos no Setor de Esportes e no Mercado Global
A disputa não se limita a salas de reunião; ela reverbera diretamente no mundo dos esportes. A WBD detém direitos de transmissão da NBA até 2024-25, com a TNT exibindo mais de 70 jogos por temporada. Uma aquisição pela Paramount poderia integrar esses ativos à sua rede CBS, que já cobre eventos como a NFL e o Super Bowl, criando um super-hub esportivo. Por outro lado, a Netflix, com sua base de 270 milhões de assinantes, poderia levar esses jogos para o streaming global, democratizando o acesso mas potencialmente encarecendo assinaturas.
Analistas da Bloomberg e do The Wall Street Journal destacam que essa briga pode elevar o valor das ações da WBD em até 20%, beneficiando investidores. No entanto, para reguladores, a preocupação é com o monopólio: juntas, Paramount-WBD ou Netflix-WBD controlariam uma fatia significativa do mercado de mídia, afetando desde Hollywood até arenas esportivas. No Brasil, onde a NBA é popular via canais como Space (parte da WBD), fãs podem ver mudanças em pacotes de TV por assinatura e streaming.
Em resumo, a oferta hostil da Paramount representa um ponto de virada na consolidação da mídia, com ramificações profundas para o entretenimento esportivo. Enquanto acionistas e reguladores decidem o destino da WBD, o setor de esportes aguarda ansiosamente por um futuro onde transmissões ao vivo e streaming se fundam de forma inovadora. Independentemente do vencedor, essa batalha promete um novo capítulo na era digital do espetáculo atlético, potencialmente beneficiando fãs com mais opções e conteúdos exclusivos.





