
Por que Hades 2 é o meu jogo do ano de 2025
No mundo dos videogames, o ano de 2025 foi marcado por uma verdadeira avalanche de lançamentos excepcionais, tornando a disputa pelo prêmio de Jogo do...
No mundo dos videogames, o ano de 2025 foi marcado por uma verdadeira avalanche de lançamentos excepcionais, tornando a disputa pelo prêmio de Jogo do Ano no The Game Awards (TGA), organizado por Geoff Keighley, uma das mais acirradas da história. Com títulos como Clair Obscur: Expedition 33 e Hollow Knight: Silksong dominando as conversas, é fácil se perder no hype. No entanto, para mim, o verdadeiro destaque é Hades 2, o roguelike da Supergiant Games que elevou o gênero a novos patamares. Mesmo não sendo o favorito nas apostas para o GOTY, este jogo conquistou meu coração com sua narrativa imersiva, jogabilidade viciante e produção impecável. Vamos explorar por que ele merece ser coroado como o melhor de 2025.

O Brilho Incomparável de Hades 2
Hades 2 não é apenas uma sequência; é uma evolução magistral do original, lançado em 2020. Desenvolvido pela indie Supergiant Games, o título chegou em 2025 com avaliações estelares no Metacritic: 95 no Nintendo Switch 2, 94 no PC e impressionantes 98 no Nintendo Switch original. Esses números refletem não só a qualidade técnica, mas a profundidade emocional e mecânica que o jogo oferece. Como roguelike de ação, ele combina combates fluidos, inspirados na mitologia grega, com uma progressão que recompensa cada tentativa falha.
A história gira em torno de Melinoë, a princesa do Submundo, em uma jornada para vingar sua família contra o Titã Cronos. O que torna Hades 2 especial é como ele entrelaça diálogos afiados, humor negro e desenvolvimento de personagens com mecânicas inovadoras, como o uso de magias elementais e aliados divinos. Indicado a seis
Clair Obscur: Expedition 33 – O Favorito Incontestável
Do outro lado da disputa, Clair Obscur: Expedition 33, da Sandfall Interactive, surge como o recordista de indicações no TGA, com uma franquia inédita que cativou o mundo. Lançado como um RPG de turnos, o jogo impressiona com sua narrativa surpreendente, personagens profundos e uma direção de arte que mistura surrealismo francês com fantasia épica. Sua trilha sonora orquestral e mecânicas de combate táticas foram elogiadas universalmente, posicionando-o como o grande favorito para o GOTY.
Entendo o hype: o jogo não só inovou no gênero RPG, mas também criou uma comunidade global devota, com vendas que superaram expectativas. Fatores como a história emocional e visuais deslumbrantes o colocam à frente em premiações dentro e fora do TGA. No entanto, enquanto Clair Obscur brilha em inovação narrativa, Hades 2 oferece uma experiência mais imediata e catártica, perfeita para sessões intensas de gameplay.
Hollow Knight: Silksong – O Fenômeno Indie
Não se pode ignorar Hollow Knight: Silksong, a tão aguardada sequência do Metroidvania de 2017. Lançado em 2025, o jogo causou um colapso em lojas online, atingindo 587 mil jogadores simultâneos no Steam – um feito raro até para títulos AAA. Ele refina tudo o que tornou o original um clássico: exploração vasta, combates precisos e um mundo interconectado repleto de lore.
Como indie, Silksong representa o triunfo da paciência e dedicação, expandindo o universo de Hallownest com novas habilidades e biomas. Sua recepção crítica foi efusiva, com elogios à atmosfera melancólica e ao design de níveis. Ainda assim, para mim, Hades 2 se destaca pela narrativa mais acessível e pelo loop de jogabilidade que incentiva experimentação constante, em contraste com a exploração mais punitiva de Silksong.
Por Que Hades 2 Conquista Meu Coração
Em resumo, 2025 foi um ano de mestres no gaming, com Clair Obscur e Silksong merecendo todos os aplausos. Mas Hades 2 é o meu Jogo do Ano porque ele captura a essência do que os videogames fazem de melhor: entreter, emocionar e surpreender. Sua combinação de ação frenética, história cativante e produção polida o torna replayable infinitamente. Independentemente do que o TGA decidir, Hades 2 já venceu para mim, provando que sequências bem feitas podem redefinir gêneros inteiros.
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