Tragédia no Cefet/RJ: Duas Funcionárias Assassinadas em Tiroteio e Atirador comete Suicídio
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Tragédia no Cefet/RJ: Duas Funcionárias Assassinadas em Tiroteio e Atirador comete Suicídio

Em um dia que deveria ser rotineiro para a comunidade acadêmica do Rio de Janeiro, uma tragédia chocante abalou o Centro Federal de Educação Tecnológi...

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Em um dia que deveria ser rotineiro para a comunidade acadêmica do Rio de Janeiro, uma tragédia chocante abalou o Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ), localizado no bairro de Maracanã. Nesta sexta-feira, 28 de junho, um servidor da instituição entrou armado na escola e abriu fogo contra colegas de trabalho, resultando na morte de duas funcionárias e no suicídio do próprio atirador. O incidente, que ocorreu por volta do meio-dia, gerou pânico e mobilizou forças de segurança, bombeiros e polícia em uma resposta rápida para conter a situação e garantir a segurança dos presentes.

Fachada da escola Cefet/RJ no bairro Maracanã, Rio de Janeiro

Detalhes do Incidente e Ação Imediata das Autoridades

De acordo com as informações preliminares divulgadas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, o atirador, identificado como um servidor administrativo da própria instituição, invadiu as dependências da escola armando uma pistola e efetuou disparos direcionados a duas colegas de trabalho. As vítimas, que estavam em suas rotinas diárias, foram atingidas de forma fatal. Após o ataque, o criminoso virou a arma contra si mesmo, encerrando o episódio de violência em questão de minutos.

A Polícia Militar foi a primeira a ser acionada, por meio do 6º Batalhão de Polícia Militar (BPM Tijuca), após relatos de tiros dentro da unidade de ensino. Os agentes realizaram uma evacuação imediata do prédio, garantindo que alunos, professores e funcionários saíssem em segurança. Durante a varredura completa das instalações, o corpo do atirador foi localizado, e a arma do crime – uma pistola – foi apreendida no local. "A operação foi conduzida com o máximo de cautela para evitar qualquer risco adicional", informou o comando do BPM em nota oficial.

O Corpo de Bombeiros também foi mobilizado rapidamente. As duas vítimas feridas gravemente receberam atendimento pré-hospitalar no próprio local do crime, com tentativas de estabilização antes do transporte para o Hospital Souza Aguiar, no centro da cidade. Infelizmente, ambas não resistiram aos ferimentos e faleceram durante o trajeto ou logo após a chegada à unidade médica. O terceiro óbito, do atirador, foi constatado ainda na escola.

Identificação das Vítimas e Pronunciamento da Instituição

A Direção-Geral do Cefet/RJ emitiu um comunicado oficial na noite do incidente, confirmando as identidades das vítimas: Allane de Souza Pedrotti Matos e Layse Costa Pinheiro, ambas servidoras técnico-administrativas da instituição. O texto expressou "extrema tristeza" e "profundo lamento" pela perda, destacando o impacto devastador na comunidade acadêmica. "Essa tragédia chocou a todos nós, e decretamos luto oficial de cinco dias a partir de 1º de julho, em memória das servidoras e em solidariedade às famílias", afirmou a nota.

A polícia revelou que o atirador também era um funcionário da escola, o que levanta questões sobre possíveis motivações internas, como desentendimentos profissionais ou problemas pessoais. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) assumiu a investigação, com foco em apurar os antecedentes do agressor e as circunstâncias que levaram ao ato. "As motivações do crime serão investigadas minuciosamente", complementou a Polícia Civil, enfatizando que as diligências estão em andamento e que depoimentos de testemunhas serão colhidos nos próximos dias.

Equipe de resgate atendendo vítimas no local do tiroteio no Cefet/RJ

Impacto na Comunidade e Medidas de Segurança

O episódio reacende debates sobre segurança em ambientes educacionais no Brasil, especialmente em instituições públicas como o Cefet/RJ, que atende milhares de estudantes e profissionais. Testemunhas relataram cenas de desespero, com alunos e funcionários correndo para se proteger durante os disparos. A evacuação foi bem-sucedida, sem feridos adicionais, mas o trauma psicológico é evidente. Psicólogos foram disponibilizados pela instituição para apoio às vítimas indiretas.

Em termos de protocolo, a resposta integrada entre PM, Bombeiros e Polícia Civil demonstrou eficiência, mas especialistas em segurança pública apontam para a necessidade de investimentos em prevenção, como treinamentos de crise e vigilância aprimorada em escolas. O incidente ocorre em um contexto de crescente preocupação com violência armada em espaços públicos, e autoridades prometem uma análise detalhada para evitar repetições.

Polícia Militar realizando varredura na escola após o tiroteio

Em conclusão, essa tragédia no Cefet/RJ não só ceifa vidas preciosas, mas também expõe fragilidades em nossa sociedade. Enquanto a investigação prossegue, a comunidade se une em luto e solidariedade, esperando respostas que promovam justiça e maior proteção. O Rio de Janeiro, e o Brasil, aguardam medidas concretas para que episódios como esse não se repitam, transformando o doloroso em lição para o futuro.

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